Black Moor - Brave To The Grave (2016) Canadá



Se não conheces Black Moor é hora de fazer apresentações, porque é uma banda de primeira linha. Banda criada em Nova Scotia (Canadá), formada em 2005, este é o seu terceiro álbum de estúdio, misturando NWOBHM com power thrash e metal clássico.
Começam da melhor maneira possível com “Brave to the Grave” um tema rápido com alguns riffs com melodia e garra, grandes solos cheios de sentimento, mas também se agarram à qualidade de Evan Frizzle, um vocalista chamado a fazer grandes coisas.
Depois deste começo tão frenético “Running the Wolves” parece colocar uma pausa com um ritmo inicial mais lento no baixo, mas nada está mais longe da realidade, em seguida um mid-tempo com riffs repletos de groove, como sempre Black Moor, sabe decorar muito bem as suas melodias envolvidas em sons mais clássicos e sempre levando-os a bom porto.
“Black Wings Rise” tem o charme de um riff rápido desde o início, a escola dos Budgie, pioneiros nesta arte, e depois imitam todas as bandas da NWOBHM, os primeiros os Saxon. Por isso, é um tema que soa como NWOBHM, tem o ritmo rápido, solos rápidos e refrão com melodia, sempre clássico.
Não há descanso possível com o Black Moor, a lição de old school continua com o próximo capítulo, “Crossing the Rubicon”, o clássico mid-tempo metaleiro que é acelerado, com riffs rítmicos na linha de Judas Priest. “The Magician” é o tema mais ambicioso de todo o trabalho com sete minutos de magia, é um tema dos mais básicos, um simples mid-tempo, que apresenta um conjunto de guitarras do mais simples mas eficaz, onde eu quero destacar o papel do baixista e o bom ritmo no refrão. Há de tudo nesta tema, desde uma mudança de ritmo que proporciona um enorme galope, através dos clássicos riffs melódicos apelidados de Iron Maiden, grande canção!
Depois de um tema tão intenso, o melhor é algo direto ao ponto, que é o papel do rápido “Born in this Battle”. Mais uma vez o baixo arranca de maneira que lembra os Manowar em “Garganthoclops”, mas de seguida, o ritmo torna-se rápido e 100% clássico.
Mais melódicos em “Killing Tomorrow”, riffs dobrados com a classe de Judas, Riot ou Maiden, a magia das bandas imitando NWOBHM como Chateaux ou Blind Fury, para dar um exemplo, sons melódicos e sons old school em todos os lados.
A banda de Halifax (Nova Escócia) terminam como começou com dois temas como Extermination Squad e Beneath the Dunes (nove minutos de duração e novamente com partes atmosféricas, combinado com outras melódicas e clássicas) terminam com garra. É um álbum que soa a old school, como tantas outras bandas, mas eles têm muito sentimento, além de nos presentear com temas de longa duração, quem sabe se pesando em futuros lançamentos e dar-lhe um toque de garra ao seu som.

Temas:
01. Brave To The Grave
02. Running With Wolves
03. Black Wings Rise
04. Crossing The Rubicon
05. The Magician
06. Born Into Battle
07. Garganthoclops
08. Killing Tomorrow
09. Extermination Squad
10. Beneath The Dunes
Banda:
Robert Nickerson – bass
Kenny Myers – drums
Evan Frizzle – guitar. vocals
Erick Hanlin – vocals, guitar



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